sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

(pag 60)

Estava sendo um ótimo primeiro contato com a vizinhança, não é?!

Pois bem, uma das reclamações da nossa querida sindica era de que não poderíamos usar o jardim e nem as dependências sociais do prédio para nossa festa. Nesse ponto ela tinha razão, afinal era gente por todos os lados. 

A "mulher" estava possuída. Gritava e nos insultava até exageradamente, porem como estávamos um tanto quanto bêbados, não damos tanta importância para o teor dos insultos da lésbica histérica.

Tentamos conversar para acalma-la. Convidamos ate para ela entrar e se juntar a nos. Tudo obviamente sem sucesso. A ultima tentativa foi  tentar convencer todos os convidados a entrarem no apartamento para que pelo menos as áreas sociais do prédio fossem desocupadas. 

Até que todos tentaram, porém o numero de pessoas era muito maior do que a quantidade de metros quadrados do nosso apartamento, e acreditem, nosso apartamento era bem grande.

Depois de alguns minutos, já com a grande maioria dos convidados dentro de Casa, eis que bate na porta dois policiais.

Eles citam as reclamações e nos pedem, ate gentilmente, para pararmos com o barulho afinal já se passavam das dez horas da noite. 

Convidamos os policiais para entrarem, mostramos a Casa para eles e ate oferecemos comida. Tudo para ganhar a confiança e para que eles vissem que não estava rolando drogas ou algo mais pesado. Se tratava apenas de uma festa de aniversario de brasileiros. E como nos brasileiros temos fama de bons festeiros, era somente algo natural.

Os policiais ate nos dão uma dica. Dizem que se colocarmos todos os convidados para dentro de casa e que não fizéssemos mais barulho, a sindica não teria mais motivo nem razão para reclamar.

Ponto para nos!

Mas ok, talvez aquela já era mesmo a hora certa para acabar com situação que a muitas horas atras já tínhamos perdido o controle.

Logo que os policiais saem, Miguel, totalmente bêbado e quase sem condições de falar, sobe em uma cadeira e pede para todos irem embora.

Obviamente ninguém levou a serio, nem mesmo nos pois ele mal conseguiu falar isso em português. Nao contente afinal ninguém tinha o levado a serio, logo em seguida repetiu tudo em inglês numa péssima tradução.

Todos entenderam como uma piada. Riram e continuaram a beber.

Camila teve um ataque de nervosismo e aos gritos mandou todos embora. 

Tentamos acalma-la e conversamos com todos os convidados. 

Aos poucos finalmente todos foram indo embora.

Leonardo, que também estava muito bêbado, esqueceu-se de cobrar os convidados e não arrecadamos sequer 10% do que gastamos com a festa.

Na manha do dia seguinte o cenário era quase que o mesmo de uma guerra civil.
O apartamento estava imundo. 




Encontramos desde latas por todos os cantos ate mesmo marcas de pés na parede. Aquelas marcas tipicas de quando você encosta em pé num muro para tomar umas com os amigos, sabem?!

Só que esse "muro" era a parede da nossa casa.

Sábado ainda tinha o aniversario do Ricardo para comemorar, obvio que não iriamos perder o dia limpando 

a casa. Compramos mais bebidas e continuamos a festa, mas dessa vez claro que sem os convidados.

Na nossa área de serviço tínhamos uma churrasqueira a gás que usamos no dia anterior para o churrasco. Como no sábado decidimos continuar a festa, compramos mais carne e ligamos novamente a churrasqueira.

Cerca de dez minutos depois ela estava totalmente em chamas. Era fumaça para todos os lados.

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