sábado, 21 de maio de 2011

(pag 9)

Numa dessas noites, Renato, um de meus amigos, me apresentou uma garota que ele havia acabado de conhecer próximo ao bar.

Sarah, americana, nem tao exuberante e rica na producao mas extremamente simpática, afinal aguentar um cara que ela mal acabara de conhecer e que tentava se comunicar com um inglês digno de Tarzan nao era tarefa fácil.

A noite se seguiu e ficamos juntos.

Na hora de irmos todos embora, Sarah surpreende-me dizendo que eu iria com ela.

Eu, logicamente aceito o convite.

Meus amigos com um certo receio de largar um cara que, havia acabado de chegar no pais, mal falava inglês, com uma desconhecida, ficaram olhando-se uns aos outros esperando alguma idéia relâmpago brilhante.
Eu, percebendo a situação tranquilizei-os dizendo que me virava bem sozinho.

Hora de saber o que de fato as americanas tem.

Confesso que em muitos aspectos elas nao deixam a dever em nada as brasileiras.

Certo dia, ainda em Orlando, nas vésperas de pegar estrada, Mauricio, um grande amigo de infância no Brasil, e quem me deu abrigo na chegada, me questiona se eu queria ajuda para tracar a rota da viagem.

A minha resposta evidentemente foi, nao.

Se durante onze anos da minha vida eu fiz viagens onde toda a rota estava pre-determinada, nao era agora que eu poderia ir pra onde quisesse que eu faria tal plano.

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