Numa dessas noites, Renato, um de meus amigos, me apresentou uma garota que ele havia acabado de conhecer próximo ao bar.
Sarah, americana, nem tao exuberante e rica na producao mas extremamente simpática, afinal aguentar um cara que ela mal acabara de conhecer e que tentava se comunicar com um inglês digno de Tarzan nao era tarefa fácil.
A noite se seguiu e ficamos juntos.
Na hora de irmos todos embora, Sarah surpreende-me dizendo que eu iria com ela.
Eu, logicamente aceito o convite.
Meus amigos com um certo receio de largar um cara que, havia acabado de chegar no pais, mal falava inglês, com uma desconhecida, ficaram olhando-se uns aos outros esperando alguma idéia relâmpago brilhante.
Eu, percebendo a situação tranquilizei-os dizendo que me virava bem sozinho.
Hora de saber o que de fato as americanas tem.
Confesso que em muitos aspectos elas nao deixam a dever em nada as brasileiras.
Certo dia, ainda em Orlando, nas vésperas de pegar estrada, Mauricio, um grande amigo de infância no Brasil, e quem me deu abrigo na chegada, me questiona se eu queria ajuda para tracar a rota da viagem.
A minha resposta evidentemente foi, nao.
Se durante onze anos da minha vida eu fiz viagens onde toda a rota estava pre-determinada, nao era agora que eu poderia ir pra onde quisesse que eu faria tal plano.
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