Apos muita discussao, Mark paga novamente a conta, segundo ele, e mais uma vez me convida para irmos para outro bar.
Perfeito, havia-se criado a oportunidade certa.
Simplesmente recuso o convite dizendo que ja estava muito cansado e com sono.
Ao mesmo tempo, temo que Mark diga o mesmo e mais uma vez me acompanhe ate a casa escura e sombria.
Fato que felizmente nao ocorreu, talvez por conta ja da sua visível embriaguez.
Sem esperar muitas decisões, sigo meu caminho, a essa altura sentindo-me aliviado de ter conseguido me ver livre de uma das situações mais estranhas e embaraçosas da minha vida.
Ate hoje nao sei o que ele procurava dentro da mochila e do carro, muito menos qual era a sua intenção me convidando para esse "passeio" sombrio e bizarro, porem meu índice de curiosidade nao eh tao grande a ponto de querer saber.
Me conforta mais ter saido de toda essa situação sem nenhuma resposta.
Capt. III
Primeiro emprego...?
Durante o período que fiquei em KW procurei com exaustão trabalho, afinal queria aproveitar para tirar algum proveito da festa e da cidade cheia.
Foram dias entregando currículo de porta-em-porta e mandando centenas de emails pela internet.
Ate que um dia obtive um retorno.
Surgiu um possível trabalho durante a festa numa barraca que vendia roupas como o logotipo oficial do evento.
Ou pelo menos foi tudo o que eu consegui entender, com o meu inglês de tarzan, no contato telefônico feito com o responsável, Tony.
Marcamos um encontro na propria barraca no primeiro dia do festival.
Ao chegar vejo que as roupas estao de acordo com o evento, ou seja, mínimas.
Tanto dos homens, quanto das mulheres.
Com mais calma, gestos e mímicas, vejo que a minha funcao nao seria de vender as roupas, e sim de figurar como vitrine-viva na frente da barraca.
A essa altura Tony, com um sorriso preso no canto da boca, começa a me mostrar a roupa que eu teria que usar:
Uma micro tanga que mal cabia na palma da minha mao.
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