sábado, 28 de maio de 2011

(pag 16)

Apos muita discussao, Mark paga novamente a conta, segundo ele, e mais uma vez me convida para irmos para outro bar.

Perfeito, havia-se criado a oportunidade certa.

Simplesmente recuso o convite dizendo que ja estava muito cansado e com sono.

Ao mesmo tempo, temo que Mark diga o mesmo e mais uma vez me acompanhe ate a casa escura e sombria.
Fato que felizmente nao ocorreu, talvez por conta ja da sua visível embriaguez.

Sem esperar muitas decisões, sigo meu caminho, a essa altura sentindo-me aliviado de ter conseguido me ver livre de uma das situações mais estranhas e embaraçosas da minha vida.

Ate hoje nao sei o que ele procurava dentro da mochila e do carro, muito menos qual era a sua intenção me convidando para esse "passeio" sombrio e bizarro, porem meu índice de curiosidade nao eh tao grande a ponto de querer saber.

Me conforta mais ter saido de toda essa situação sem nenhuma resposta.



Capt. III
Primeiro emprego...?

Durante o período que fiquei em KW procurei com exaustão trabalho, afinal queria aproveitar para tirar algum proveito da festa e da cidade cheia.

Foram dias entregando currículo de porta-em-porta e mandando centenas de emails pela internet.

Ate que um dia obtive um retorno.

Surgiu um possível trabalho durante a festa numa barraca que vendia roupas como o logotipo oficial do evento.

Ou pelo menos foi tudo o que eu consegui entender, com o meu inglês de tarzan, no contato telefônico feito com o responsável, Tony.

Marcamos um encontro na propria barraca no primeiro dia do festival.

Ao chegar vejo que as roupas estao de acordo com o evento, ou seja, mínimas.
Tanto dos homens, quanto das mulheres.

Com mais calma, gestos e mímicas, vejo que a minha funcao nao seria de vender as roupas, e sim de figurar como vitrine-viva na frente da barraca.

A essa altura Tony, com um sorriso preso no canto da boca, começa a me mostrar a roupa que eu teria que usar:

Uma micro tanga que mal cabia na palma da minha mao.

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