sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

(pag 49)

A funcionaria não apenas me aconselhou a seguir para a Cidade do Cabo de avião mas como também me passou uma relação com o nome das empresas aéreas e dos horários dos próximos voos.

Tudo perfeito para um recém chegado viajante despreparado.

A missão agora passava a ser de encontrar a empresa com o melhor preço para a Cidade do Cabo.

No balcão a funcionaria ainda me passou por alto mais ou menos quais seriam os preços praticados pelas empresas, mesmo assim eu queria fazer uma breve pesquisa para ter certeza se os preços da funcionaria batiam com os das empresas. E eis que encontro a melhor opção.

Embarco para a quarta e ultima etapa antes do destino final.

Três horas depois, que mais pareceram quinze minutos, visto que eu nem sequer vi a decolagem de tao cansado, eis que chego a Cidade do Cabo.

Ao recolher minhas bagagens, noto que a minha mochila esta aberta e minha necessaire com os produtos de higiene pessoal já não esta mais la, juntamente com a minha bandeira do Brasil e uma barraca de camping que estavam presos com extensores do lado de fora da mochila.

Hora de reclamar. 

Depois de preencher um extenso formulário, e para ser sincero dar adeus aos meus pertences reclamados, piso pela primeira vez em solo Africano, afinal creio que aeroportos sejam mais uma zona internacional do que realmente solo do próprio pais.

O calor eh realmente africano. 
Creio que mais de trinta e cinco graus. 
A sensação eh ainda maior principalmente para quem, como eu, vinha de temperaturas negativas.

O aeroporto de Cape Town estava uma loucura. 

Vários voos chegando, reforma e ampliação para a Copa do Mundo que seria em pouco menos de seis meses, enfim, um caos. 

Sem ao menos pensar, entro num táxi com destino ao meu albergue. Erro tipico de turista (e logo eu??).



Talvez fosse efeito das mais de quarenta horas viajando.

Nem sequer havia checado a distancia, um possível trajeto ou quanto isso me custaria. 

Erro comum de pessoas despreparadas como eu.

Conselho: NUNCA pegue um táxi na Africa do Sul sem antes combinar um preço e ter no minimo uma ideia inicial de quanto o trajeto vai custar. 

Creio que muito dos taxímetros são adulterados. 

Na verdade o taxímetro mais parece o velocímetro. 

A medida que o carro se move o valor acelera assustadoramente. 

Para se ter uma ideia, o trajeto Aeroporto / Green Point (bairro no qual ficava o meu albergue) ficou no valor de pouco mais de 300 rands. 



Depois eu descobri que alguns taxistas fazem ate por 150 rands. Ótimo não?!

Enfim, como eu fui marinheiro de primeira viagem, paguei o pato, ou o táxi no caso. 

Já vocês quando forem para a Africa do Sul, não cairão mais no conto do vigário. 

Esse eh mais um dos benefícios de ler esse livro ate o final.

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